sábado, 22 de maio de 2010

Feche as válvulas!

Em 1973, apenas alguns dias antes da Guerra do Yom Kipur, a inteligência israelense recebeu vários comunicados de que as forças sírias e iraquianas estavam se mobilizando. Mesmo assim, o chefe da inteligência na época, Eliahu Zaira, disse que nada ia acontecer. Ele e a equipe dele acreditavam, com certeza absoluta, que as ameaças não eram verdadeiras, que não havia razão para temer, que simplesmente não ia haver uma guerra. Eles alegaram que haviam recebido informações que pareciam ser contrárias ao resto dos comunicados.

Este incidente é chamado de “A Concepção” e foi bastante investigado na época.

Literalmente, na véspera do Yom Kipur, o dia mais sagrado em Israel, em que o trânsito literalmente para e o silêncio e a serenidade permeiam as ruas de todo o país, telegramas do Cairo e de Damasco foram enviados a Israel, dizendo que eles iam atacar no dia seguinte. Depois da perda de centenas de milhares de vidas, ficou óbvio que as ameaças eram verdadeiras.

Milhares de mortos, dezenas de milhares de feridos, e tudo porque alguém, em algum lugar, tinha certeza absoluta de alguma coisa falsa.

Esta é uma ilustração dramática de uma questão simples. Muitas vezes, ficamos presos a sistemas de crenças e ficamos cegos por causa delas. Um exemplo: digamos que seja dia 8 de março e um amigo seu insista que é 4 de julho – mesmo que todos os calendários, relógios e computadores digam o contrário.
Precisamos saber que às vezes estamos errados. Devemos ter certeza absoluta do caminho em que estamos, no modo que vivemos a nossa vida, mas não de outras coisas.

Você já se viu no meio de uma discussão em que não consegue mais ouvir a outra pessoa? Como se seus ouvidos tivessem sido desligados? Nessas horas, fica óbvio como bloqueamos tudo que ouvimos por estarmos totalmente voltados para dentro.

Mas também temos que ficar de olho no bloqueio mais sutil das válvulas interiores.
Alguma coisa nos impede de arredar o pé, e como meu pai e professor sempre diz: “por todas as razões certas”, nós magoamos, culpamos e muitas vezes prejudicamos a nós mesmos e aos outros. Não há dúvidas de que Zaira achou que estava fazendo a coisa certa e que acreditava que sua decisão não prejudicaria ninguém – muito pelo contrário. Mas, repetindo, temos que aceitar o fato de que às vezes, mesmo com a melhor das intenções, estamos errados.

A pessoa que somos hoje, tanto com nossa Luz e nossas limitações, existe porque estamos presos a certas coisas. Quando nos abrimos para outras coisas, pessoas, opiniões, histórias, fatos e detalhes, aí sim, podemos realmente deixar a Luz entrar.

ESQUEÇA VOCÊ MESMO

Transcendo meus próprios limites para poder me unir à Árvore da Vida. A felicidade vem ao meu encontro, agora que meu ego saiu da berlinda. Domino a arte de sair da frente do meu próprio caminho, abandonando toda teimosia.

terça-feira, 18 de maio de 2010

JAMAIS DESMARQUE UM JANTAR COM UMA MULHER

Não sei de quem é a crônica, mas é muito boa.

Quando um homem chama uma mulher para sair, não sabe o grau de estresse que isso desencadeia em nossas vidas.


Você, mulher, está flertando um Zé Ruela qualquer. Com sorte, ele acaba te chamando para sair. Vamos supor, um jantar. Pronto, acabou seu último minuto de paz. Ele diz, como se fosse a coisa mais simples do mundo 'Vamos jantar amanhã?'. Você sorri e responde, como se fosse a coisa mais simples do mundo: 'Claro, vamos sim'.


Começou o inferno na Terra. Foi dada a largada. Você começa a se reprogramar mentalmente e pensar em tudo que tem que fazer para estar apresentável até lá. Cancela todos os seus compromissos canceláveis e começa a odisséia. Evidentemente, você também para de comer, afinal, quer estar em forma no dia do jantar e mulher sempre se acha gorda. Daqui pra frente, você começa a fazer a dieta do queijo: fica sem comer nada o dia inteiro e quando sente que vai desmaiar come uma fatia de queijo. Muito saudável.


Primeira coisa: fazer mãos e pés. Quem se importa se é inverno e você provavelmente vai usar uma bota de cano alto? Mãos e pés tem que estar feitos - e lá se vai uma hora do seu dia. Vocês (homens) devem estar se perguntando 'Mão tudo bem, mas porque pé, se ela vai de botas?' Lei de Murphy. Sempre dá merda. Uma vez pensei assim e o infeliz me levou para um restaurante japonês daqueles em que tem que tirar o sapato para sentar naqueles tatames. Tive que tirar o sapato com aquela sola do pé cracuda, esmalte semi-descascado e cutícula do tamanho de um champignon! Para nossa paz de espírito, melhor fazer mão é pé, até porque boa parte dessa raça tem uma tara bizarra por pé feminino. OBS: Isso me emputece. Passo horas na academia malhando minha bunda e o desgraçado vai reparar justamente onde? No pé! Isso é coisa de... Melhor mudar de assunto...


As mais caprichosas, além de fazer mão e pé, ainda fazem algum tratamento capilar no salão: hidratação, escova, corte, tintura, retoque de raiz, etc. Eu não faço, mas conheço quem faça. E nessa se vai mais uma hora do seu dia.


Dependendo do grau de importância que se dá ao Zé Ruela em questão, pode ser que a mulher queira comprar uma roupa especial para sair com ele. Mais horas do seu dia. Ou ainda uma lingerie especial, dependendo da ocasião. Pronto, mais horas do dia. Se você trabalha, provavelmente vai ter que fazer as unhas na hora do almoço e correr para comprar roupa no final do dia em um shopping.


Ah sim, já ia esquecendo. Tem a depilação. Essa os homens não podem nem contestar. Quem quer sair com uma mulher não depilada, mesmo que seja apenas para um inocente jantar? Lá vai você depilar perna, axila, virilha, sobrancelha etc, etc. Mulher sofre! E lá se vai mais uma hora do seu dia. E uma hora bem dolorida, diga-se de passagem.


Ah sim, você vai dormir, COM FOME. A dieta do queijo continua.


Dia seguinte. É hoje seu grande dia.


Geralmente, o Zé Ruela não comunica onde vai levar a gente. Surge aquele dilema da roupa. Com certeza você vai errar, resta escolher se quer errar para mais ou para menos. Se te serve de consolo, ele não vai perceber. Alias, ele não vai perceber nada. Você pode aparecer de Armani ou enrolada em um saco de batatas, tanto faz. Eles não reparam em detalhe nenhum, mas sabem dizer quando estamos bonitas (só não sabem o porquê). Mas, é como dizia Angie Dickinson: 'Eu me visto para as mulheres e me dispo para os homens'. Não tem como, a gente se arruma, mesmo que eles não reparem.


Para eles é muito simples, só precisam tomar uma chuveirada, vestir uma Camisa Pólo e uma calça e estão prontos, seja para o show de rock, seja para um fondue. Nesse pequeno cérebro do tamanho de um caroço de uva só existem três graduações de roupa: Bermuda + Chinelo, Jeans + Pólo, Calça Social + Camisa Social.


Escolhida a roupa, com a resignação que você vai errar, para mais ou para menos, vem a etapa do banho. Óleos, sabonetes aromáticos, esfoliação (horrível que seja com 's', né? deveria ser com 'x'), etc. E o cabelo? Tem que fazer uma lavagem especial, com cremes e etc. E depois ainda vem a chapinha, prancha e/ou secador.


Depois do banho e do cabelo, vem a maquiagem.

Lá vai a babaca separar cílio por cílio com palito de dente depois de passar rímel.

Como dizia Napoleão Bonaparte, 'Mulheres tem duas grandes armas: lágrimas e maquiagem'.




Depois vem a hora de se vestir. Homens não entendem, mas tem dias que a gente acorda gorda. É sério, no dia anterior o corpo estava lindo e no dia seguinte... PORCA! Não sei o que é (provavelmente nossa imaginação), mas eu juro que acontece.

Se for um desses dias em que seu corpo está disforme e o espelho está de sacanagem com a sua cara, é provável que você acabe com um pilha de roupas recusadas em cima da cama, chorando, com um armário cheio de roupa gritando 'EU NÃO TENHO ROOOOOUUUUUPAAAA'.

E quando você inventa de colocar aquela calça apertada e tem que deitar na cama e pedir para outro ser humano enfiar ela em você? Uma gracinha, já vai para o jantar lacrada a vácuo. Se espirrar a calça perfura o pâncreas.




Ok, você achou uma roupa que ficou boa. Vem o dilema da lingerie. Salvo raras exceções, roupa feminina (incluindo lingerie) ou é bonita, ou é confortável. Você olha para aquela sua calcinha de algodão do tamanho de uma lona de circo. Ela é confortável. E cor de pele. Praticamente um método anticoncepcional. Você pensa 'Eu não vou dar para ele hoje mesmo, que se foda'. Você veste a calcinha. Aí você começa a pensar 'E se mesmo sem dar para ele, ele pode acabar vendo a minha calcinha... Vai que no restaurante tem uma escada e eu tenho que subir na frente dele... se ele olhar para essa calcinha, broxará para todo o sempre comigo...'. Muito irritada, você tira a sua calcinha amiga e coloca uma daquelas mínimas e rendadas, que com certeza vão ficar entrando na sua bunda a noite toda. Melhor prevenir.


Os sapatos. Vale o mesmo que eu disse sobre roupas: ou é bonito, ou é confortável. FATO: Lei de Murphy impera. Ex: Vou com roupa confortável e sapato assassino. Certeza que no meio da noite o animal vai soltar um 'Sei que você adora dançar, vamos sair para dançar! Eu tento fazer parecer que as lágrimas são de emoção. Uma vez um sapato me machucou tanto, mas tanto, que fiz um bilhete para mim mesma e colei no sapato, para lembrar de nunca mais usar!. Porque eu não dei o sapato? ... me custou muito caro. Posso não usá-lo, mas quero tê-lo. Eu sei, eu sei, materialista ..... Vou voltar como besouro de esterco na próxima encarnação e comer muito cocô para ver se evoluo espiritualmente! Mas por hora, o sapato fica.

Só quero que os homens saibam que é um momento tenso para nós e que ralamos bastante para que tudo dê certo. O ar de tranquilidade que passamos é pura cena. Sejam delicados e compareçam aos encontros que marcarem, ok? E se possível, marquem com antecedência, para a gente ter tempo de fazer nosso ritual preparatório com calma...

Depois que você está toda montadinha, lutando mentalmente com seus dilemas do tipo 'será que dou para ele? É o terceiro encontro, talvez eu deva dar...' começa a bater a ansiedade. Cada uma lida de um jeito.


Agora imaginem vocês, se depois de tudo isso, o mané liga e cancela o encontro? 'Surgiu um imprevisto, podemos deixar para semana que vem?'. Claro, na cabecinha deles não custa nada mesmo, eles acham que é simples, que a gente levantou da cama e foi direto pro carro deles. Se eles soubessem o trabalho que dá, o estresse, o tempo perdido. nunca ousariam remarcar nada. Vem me buscar de maca e no soro, mas não desmarque comigo! Até porque, a essas alturas, a dieta radical do queijo está quase te fazendo desmaiar de fome, é questão de vida ou morte o jantar! NÃO CANCELEM ENCONTROS A MENOS QUE TENHA ACONTECIDO ALGO MUITO, MUITO, MUITO GRAVE! A GENTE SE MOBILIZA DEMAIS POR CAUSA DELES!


Supondo que ele venha. Ele liga e diz que está chegando. Você passa perfume, escova os dentes e vai. Quando entra no carro já toma um eufemismo na lata 'MMM... ta cheirosa!' (tecla sap: 'Passou muito perfume, porra'). Ele nem sequer olha para a sua roupa. Ele não repara em nada, ele acha que você é assim ao natural. Eu não ligo, acho homem que repara muito meio viado, mas isso frustra algumas mulheres. E se ele for tirar a sua roupa, grandes chances dele tirar a calça junto com a calcinha e nem ver. Pois é, Minha Amiga, você passou a noite toda com a rendinha atochada no bumbum (que por sinal custou muito caro) para nada. Homens, vocês sabiam que uma boa calcinha, de marca, pode custar o mesmo que um MP4? Favor tirar sem rasgar.


Quando é comigo, passo tanto estresse que chego no jantar com um pouco de raiva do cidadão. No meio da noite, já não sinto mais meus dedos do pé, devido ao princípio de gangrena em função do sapato de bico fino. Sinto o estômago fagocitando meu fígado, mas apenas belisco a comida de leve. Fico constrangida de mostrar toda a minha potência estomacal assim, de primeira.


Para finalizar, nem sequer entrei no mérito do DINHEIRO. Pois é, tudo isso custa caro. Vou fazer uma estimativa POR BAIXO, muito por baixo, porque geralmente pagamos bem mais do que isso e fazemos mais tratamentos estéticos:

(BEM DEFASADINHOS)




Roupa.............................................................R$50,00
Ligerie............................................................R$50,00
Maquiagem....................................................R$50,00
Sapato.........................................................R$50,00
Depilação...............................................R$50,00
Mão e pé...........................................R$15,00
Perfume...........................................R$20,00
Pílula anticoncepcional........................R$15,00

Ou seja, JOGANDO O VALOR BEM PARA BAIXO, gastamos, no barato, R$300 para sair com um Zé Ruela. Entendem porque eu bato o pé e digo que homem TEM QUE PAGAR O MOTEL? A gente gasta muito mais para sair com eles do que ele com a gente!

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Ilhas Mauricio/ Mauritius Island

Recebi de um amigo este link de um blog que fala um pouco sobre as Ilhas mauricio. Deem uma olhada:
http://interata.squarespace.com/jornal-de-viagem/2010/5/8/no-paraiso-azul-sob-as-bencos-de-shiva-ilhas-mauricio.html

domingo, 16 de maio de 2010

No trabalho


Chaguei nas Ilhas Mauritius as 10 da manhã. Aqui é tão quente quanto o Brasil, mas depois de quase 20 horas no ar condicionado de aviões, achei as Ilhas Mauritius bem mais quente! Tinha um ônibus esperando pelas pessoas da empresa, que pra minha surpresa ao chegar em frente ao aeroporto, eram mais de 100. O ônibus nos levou para o hotel St. Georges, na cidade de Port Louis. Como não tenho muita experiencia com hoteis, achei normal, mas muitos estavam reclamando. Fomos almoçar e a comida era tipicamente indiana. Muita pimenta em tudo e tudo que era pra ser salgado era doce. O arroz era uma papa sem sal, a carne apimentada, a sopa doce... enfim... um monte de coisas novas.

Recebi a noticia que so iriamos embarcar no dia seguinte, e fiquei um pouco triste. Estava muito ansiosa pra chegar logo na minha nova casa. Mas logo veio a noticia de que a empresa iria pagar um jantar pra gente em um resort da Ilha... minha tristeza na hora sumiu.

No hotel, fiquei junto com a única outra mulher da sonda... a professora de inglês. Nos demos bem logo de cara, e não tinha como ser diferente, afinal somos nós duas no meio de 135 homens. Logo depois do almoço fomos as duas dormir. Eu não tinha dormido nos dois ultimos dias de vôo, estava hiper cansada. E nos duas perdemos a hora. Um dos rapazes que veio do Brasil conosco foi quem ligou pro quarto pra avisar que todos já tinham ido pro restaurante.

No jantar a noite, fomos pra um restaurante na beira do cais da cidade. Pratos e pratos de frutos do mar, vinhos, cerveja, sucos... enfim. Eu e Viviane (a professora), resolvemos dar uma volta por perto do restaurante pra conhecer o lugar. E foi quando eu comecei a me sentir um alienigena! Acidade de Port Louis (não sei se todas as cidades da Ilha são assim) é basicamente povoada por indianos. Indianos e asiáticos. E tava eu lá, essa coisa indefinida, mistura de italianos, com indios, bem brasileira mesmo. Por todo lugar que eu passava as pessoas paravam pra olhar. Gente, elas realmente paravam!!!! E olhavam discaradamente! Nada educados! Fiquei me sentindo cagada ou algo do tipo... todo mundo olhando pra mim!Voltei mais que depressa pro restaurante.

Acordei no dia seguinte muito antes da hora, pois estava hiper ansiosa. Nos arrumamos e fomos fazer o check out no hotel. Um ônibus nos pegou na porta do hotel e nos levou para o porto. Do porto pegamos um barco (daqueles bem fuleiros) para ir ate a sonda.

Quanto mais eu chegava perto da sonda, mais rapido o meu coração batia. Gente, ela é linda! Enorme! Brilhante! Absurdamente diferente de tudo o que eu vi. E pra minha sorte de garota aventureira, tivemos que subir a bordo de cesta. Um guincho, desce uma cesta, e 4 pessoas se agarram ao redor dela, com as bagagens no meio. Muita adrenalina olhar pra baixo enquanto vc esta subindo e só ver ver um mar azul gigante.

Assim que entrei na sonda fui trazida para minha sala. E aqui estou eu. Foi muita correria no primeiro dia, mas se ja estou tendo tempo pra escrever, vcs podem imaginar que o tempo ja se arrumou. Só fui conhecer minha cabine por volta das 4 da tarde. Eu divido a cabine com o outro radio operador que trabalha comigo. Mas como nossos horarios são inversos (eu de 00:00 ao 12:00 e ele de 12:00 a 00:00) posso dizer que a cabine é só minha. A cabine é linda, hiper fofinha e a cama é uma delicia. Nao tive nenhum problema para dormir.

A coisa que mais estranhei na sonda até agora foi conseguir andar sem ficar caindo. Logo que chegamos senti que ela balançava ( por causa das ondas) e não consigo evitar a sensaçao de estar andando por ai bebada (ainda mais agora que a oscilaçao e inclinaçao aumentaram, pois estamos em movimento).

Outra coisa muito legal no meu novo trabalho é comida. Ela é pessimaaaaaa! Isso é otimo, porque não vou correr o risco de engordar como acontece com muitos que trabalham embarcados.

Até agora, só tenho muitas coisas boas pra falar a respeito do meu trabalho. Todos são muito educados (apesar de serem homens), todo dia tem uma coisa nova pra aprender e eu estou perto do mar. Na verdade , estou nele. É so olhar pela minha janela e eu o vejo... lindo e imenso!

É exatamente como diz uma musica que gosto muito: “E nao há razão que me governe. Nenhuma lei pra me guiar. Eu estou exatamente aonde eu queria estar!”



R.V.G.M.T.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

BATE-PAPO PELAS RUAS DO RIO

- Depois de tanta chuva, o Prefeito Eduardo Paes anunciou a construção da Hidrelétrica da Lagoa Rodrigo de Freitas.

- No Rio não se fala mais direita e esquerda. Agora é bombordo e estibordo!

- O melhor serviço de entrega no Rio é do Submarino.

- Agora sim, os governantes melhoraram a vida do carioca, todos têm residência com vista para o mar.

- O Lula está lançando o BALSA-familia pra ajudar Rio e São Paulo.

- Lula e Cabral cumpriram o prometido: água e esgôto na casa de todo mundo.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Mundo dos homens

Fui mandada pela minha nova empresa para fazer um curso em Macae. Mas nem parecia ser apenas outra cidade, e sim outro mundo. Sem querer cai de para-quedas no mundo dos homens! Nunca vi tanto homem no mesmo lugar. É apavorante!
Eu percebi que definitivamente nao sou um macho de respeito e que passo longe de ser um cara legal. Descobri que homens em concentração muito alta me dá medo!
Cai em uma sala com uns 40 caras, só eu de mulher. Entrei carregando minha cadeira, e logo um dos homens levantou, pegou a cadeira da minha mão e pôs lá na frente da sala. Vocês podem achar que foi gentil da parte dele, mas ele fez aquilo com uma cara de : "Ai que saco", como se eu fosse uma mala pesada e chata de carregar.
Durante as 2 horas e pouco de aula na parte da manhã, ouvi uma série de coisas idiotas que só homem consegue dizer e vários insultos às mulheres. Teve um cara que perguntou se tinha que abrir o sutiã da mulher para fazer massagem cardíaca (Aula de primeiros socorros). Fiquei quieta rezando pra instrutora responder que não. Que idiotice! A maioria dos homens nao consegue abrir o sutiã com a mulher acordada, imagine o estrago que ele faria com a mulher inconsciente! E a instrutora respondeu que não. Que o sutiã nao atrapalhava em nada na massagem cardíaca!
Um deles chegou a falar que se fosse mulher não era nem pra socorrer! Imaginei que ele devia ter uma bruxa em casa esperando por ele pra ele se referir com tanta raiva às mulheres. Mas ele não tinha nenhuma aliança no dedo. Será que a raiva dele era por falta de mulher?
E ai me toquei que todos me olhavam estranho. Eles não eram nada gentis e ainda me odiavam! Tive vontade de sair correndo pra casa. Senti uma saudade louca da Vê, que é menina e me entende, e do Gus, que é quase uma mulher (Rsrsrsrs! Brincadeira Gus!) Entrei em pânico! E pela primeira vez não podia pensar no que o Julio faria se estivesse no meu lugar (que é o que eu sempre faço quando não sei como decidir uma situação ou entro em pânico). Porque naquele lugar ele estaria em casa... macho alfa, confiante... ele seria ele! Pensei em começar a agir como uma sapatão caminhoneira. Coçar o saco e cuspir no chão. Quem sabe não seria mais facil?
E foi quando me toquei que eu estava fazendo tudo errado! Eu não tinha que mudar o meu comportamento por causa dos caras! Eu só tinha que ser eu mesma, e ser confiante! Parar de andar olhando pro chão. Parar de fazer cara de bichinho assutado. Ta bom, eu estava invadindo a área deles, mas eu tinha conquistado o direito de estar ali tanto quanto qualquer um daqueles brutamontes!
Levantei a cabeça e comecei a encarar todos que ficavam me olhando. E meu olhar dizia: " Não tenho medo de você!" Respirei fundo e voltei pra sala de aula para as aulas da tarde.
Minha mudança de atitude funcionou muito bem! No inervalo da aula à tarde, dois caras da minha turma vieram conversar comigo. Um deles era novato na área como eu, e o outro falou que gostar do trabalho ele não gostava, principalmente quando tinha que se separar do filho, mas que fazia porque ganhava bem.
No final da aula outros caras vieram conversar comigo. A maioria achava graça de mim quando eu dizia que estava louca para trabalhar.
Ah! E pra quem ainda não sabe, vou trabalhar embarcada em uma sonda (plataforma) de perfuração de poços de petróleo. Vou ficar confinada no mundo dos homens, mas eles vão se acostumar. Um dia eles se acostumam comigo!

R.V.G.M.T.

sábado, 10 de abril de 2010

O Vôo da cadeira

Toda vez que o Gus me vê com cara de paisagem ele fica preocupado e resolve arrumar alguma coisa ou programa pra eu fazer. Coisa de amigo irmão atencioso, e nessa ele já me levou para lugares loucos, como uma boate gay, entre outros. Dessa vez, depois de passar algumas semanas esperando uma situação de trabalho se desenrolar, ele resolveu me levar para uma aula de capoeira. Ele já estava fazendo essas aulas a pelo menos uma semana, e achou que seria uma boa se eu fizesse também. Então, fui eu com ele para minha primeira aula.

Chegando lá, fui muito bem recebida pelo instrutor ( Contra Mestre) apelidado Coyote, que me apresentou a outros alunos. Me explicou um pouco da ideologia da capoeira e da família da capoeira, que é como todos lá se tratam. Me explicou também que todos são apelidados, de acordo com alguma característica ou ação marcante, como o da Kamikase. A Kamikase é uma menina pequena e magrinha que logo em sua primeira aula se ofereceu para jogar com um mestre, que ao que todos dizem, era enorme. Daí veio o apelido kamikase, ou seja, suicida!

Começamos o treino correndo, e embora eu deteste correr (por causa dos Air Bags) sei que aquecimento aeróbico faz parte, então lá fui eu correndo bonitinho e cheia de pose, preocupada com o meu futuro apelido. Depois veio a parte do treino dos movimentos específicos da capoeira,e embora todos tenham um nome especifico, juro que ainda não gravei nenhum. Era um monte de chutes e rasteiras e viradas para tudo que é lado e que terminava com uma estrela (que lá não se chama estrela). Eu fui tentando acompanhar como podia, preocupada em fazer feio e receber um apelido estranho. Quando a velocidade desses movimentos aumentou, eu definitivamente desisti de tentar acompanhar, afinal era só a minha primeira aula, e preferi ficar parada e não fazer nada errado. Nessa hora, O Coyote resolveu me dar outro exercício e me pôs de frente para uma cadeira me pedindo uma seqüência de 20 chutes com cada perna, 5 vezes. Beleza, pensei! Sempre dava vários chutes no Kung Fu, então ali seria mole. 5 vezes 20 era tranqüilo! Só que.... já faziam semanas que eu não fazia nenhum tipo de exercício, e quando cheguei na quarta serie de 20, já não estava quase sentindo as pernas. Alem do mais, ainda estava pensando naquela coisa de apelido,e me esforçava para dar chutes altos e fortes, para ficar bem na fita e ganhar um apelido bonitinho. Estava pensando em algo tipo “Chute do Dragão!” Ou “Garota Kung Fu”, ou “Alma Shaolin”, quando sem perceber, comecei um chute muito mais baixo do que devia e que na subida pegou em uma lateral da cadeira. Parece que vi tudo em câmera lenta. A cadeira subindo, dando quase dois giros no alto, atravessando uma parte da quadra e indo cair no chão com todo o barulho que vocês puderem imaginar! Todos pararam o que estavam fazendo para ver de onde tinha vindo aquele barulho, e viram a cadeira caída, absurdamente longe de mim e minha cara de chocada. É lógico que todos começaram a rir, e é lógico que eu não sabia onde enfiar a minha cara. O Coyote dizia coisas como “isso acontece” e “é normal, todos já acertaram a cadeira”, mas eu só pensava que esse tipo de erro não podia acontecer durante um jogo. Que esse tipo de erro não podia acontecer nunca, porque podia ser o rosto de alguém, embora fosse apenas uma cadeira. E o pior... que depois disso, meu apelido seria algo como... “coice de mula” ou “pernas desengonçadas” ou ainda “menina cadeira”. Já imaginou? “O da cadeira, corre pra lá!” ou “Coice, faz assim!” Péssimoooo!

O final da aula foi com o jogo. Lindo, excitante, empolgante! Não tenho formas melhores de descrever o jogo da capoeira. As músicas, as palmas... enfim! Tudo é muito legal!

É claro que ainda não tive coragem de voltar pra segunda aula e descobrir afinal qual será o meu apelido. Mas sei que vou voltar pra ver no que esse vôo da cadeira deu. Um dia minha curiosidade me vence e eu volto!



R.V.G.M.T.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Rizoma

Esses caras sim sabem se divertir no Rio de janeiro! Deem uma olhada no blog deles, é hiper legal! http://canalrizoma.blogspot.com/

domingo, 4 de abril de 2010




Achei q estava vendo coisas por causa da marguerita, mas a foto provou q nao! Tinha mesmo uma luz! rsrsrs.

terça-feira, 30 de março de 2010

O que fazer no avião quando o passageiro do lado é um chato?

1. Tirar o laptop da mala;

2. Abrir o laptop devagarinho e calmamente;

3. Ligar;

4. Assegurar-se de que o vizinho está olhando;

5. Ligar a Internet;

6. Fechar os olhos por breves momentos, abri-los de novo e dirigir o olhar
para o cpu;

7. Respirar profundamente, murmurar algo incompreensível e abrir este
site:
http://www.myit-media.de/the_end.html

8. Observar a expressão dele.

terça-feira, 2 de março de 2010

Por nosso corpo circula luz

POR NOSSO CORPO CIRCULA LUZ
Jorge Carmona

Desenvolvi este artigo com base em uma discussão levantada por uma irmã na Internet. Fundamenta-se na descoberta de que nosso corpo é pura luz…leia:

Li há algum tempo na revista Dsalud um artigo que apóia tudo aquilo que para nós já é tão legítimo: que somos energia, somos seres de luz.

Vejam, então, que os nossos sisudos cientistas foram capazes de demonstrar que assim é: que os canais energéticos que as culturas orientais conhecem há milênios e que descobriram de forma empírica, por revelações, sabe-se lá como (de forma surpreendente para os racionais ocidentais) existem na realidade científica racional a qual estamos acostumados. O que não passa por essa racionalidade e essa ciência não existe oficialmente. Pois bem, os chakras, os canais energéticos, os meridianos, a pura energia e o reiki, inclusive a conexão entre humanos, já existem para a ciência.

Em resumo: foi descoberto que a água dentro do organismo cristaliza em forma de cristal líquido (como as telas dos computadores), uma forma de cristalização que permite conservar as propriedades dos cristais óticos (sua capacidade de armazenar informação e vibrar a determinadas freqüências) e dos líquidos (sua capacidade de fluir) ao mesmo tempo. Isto significa: ela é capaz de guardar memória!!!!!!

Lembram-se das fotos dos cristais de água do Dr. Masaru Emoto?

Dito isto, não podemos esquecer que 75% de nosso corpo é água (para um bebê este percentual é de 95%), daí a importância desta descoberta.

A água conduziria os biofótons (informação eletromagnética) - o CHI, o Ki, o prana -, a velocidades inimagináveis através de nosso corpo. Céus! Por nossas veias (eletromagnéticas) circula luz!

Além disso foi descoberta uma rede ferroso-férrica de moléculas (de ferro) que graças às diferenças de potencial (geradas porque se oxidam e reduzem constantemente estas partículas) produzem energias eletromagnéticas que circulam por todo o nosso corpo, nutrindo-o e protegendo as reações bioquímicas (amplamente conhecidas por nossos cientistas) que sustentam nossa saúde. Casualmente estas redes são mais densas justamente em um local que coincide com um canal central diante da coluna, e possuem sete bolas de macromoléculas coincidindo com os lugares descritos como chakras, protegendo as glândulas mais importantes do organismo, onde se desenvolvem as reações bioquímicas essenciais para a vida.

Bem, o cristal líquido ficaria dentro das células e seria influenciado pelo campo magnético descrito, emitiria energia de determinados e diferentes comprimentos de onda para seu exterior, o que constituiria a aura, e captaria, como uma grande antena parabólica, informação externa.

Nossas moléculas de cristal líquido estariam fixadas dentro da rede ferroso-férrica, e serviriam como lugar de armazenagem de informação. A cientista que fez tão estupenda descoberta diz admitir que o ser humano seja formado por um corpo magnético, outro bioquímico e outro mental. Se o corpo magnético se desorienta ou danifica, deixa de proteger a estrutura bioquímica e a enfermidade surge. Se trabalhamos energeticamente sobre nosso organismo, reparamos a estrutura magnética e, conseqüentemente, a estrutura bioquímica também se recupera e, por extensão, a saúde. Constantemente, através dos chakras, nosso corpo se nutre da energia que nos rodeia para poder funcionar bioquimicamente de forma correta.

Bem, isso é tudo. Podem ver de forma ampliada no seguinte endereço (em espanhol): http://www.dsalud.com/numero85_1.htm.

A reflexão seguinte é lógica e é uma conseqüência deste artigo. Se nosso corpo é luz e por ele circula luz, o mais lógico é que a luz do sol tenha um efeito de bateria de recarga sobre o mesmo. (…) Nosso corpo, por deficiências de alimentação e por costumes nocivos, perderia em alguns casos essa capacidade de distribuir luz harmoniosamente através de suas células, ocasionando problemas de saúde e estados de estresse.

A ação da luz solar teria o objetivo de regenerar e, posteriormente, recarregar todo esse circuito, para então recompô-lo, elevando sua vibração e desenvolvendo as partes ainda não acessadas de nosso cérebro (deixamos de utilizar cerca de 80%). Aí então poderemos estabelecer a reconexão com nosso mundo espiritual!!

Um abraço solar!!

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Par errado

Li hoje um texto que fala sobre porque é tão difícil assumir um compromisso. Não acho realmente que ter um compromisso seja uma coisa pesada ou que prenda alguém, mas que ele implica profundidade, isso implica.
Para se ter um compromisso é preciso conhecer (ou querer conhecer) a fundo o ser humano no qual se esta interessado ...e quer saber? Não me interessa! Não é medo de compromisso que me move (e que me chame de superficial quem quiser) mas quero mais leveza em minha vida!
Nunca me imaginei podendo escolher que roupa eu gostaria de usar naquele determinado dia (nesse caso não é roupa de vestir, e sim de homens a que estou me referindo). E melhor ainda, não saber dos defeitos dela! Conhecer uma pessoa implica que com o tempo os defeitos dessa pessoa aparecerão, mas é ótimo poder curtir alguém e não ter que pensar nisso.
Nessa coisa de encontros casuais, sempre tem as coisas chatas, como passar a noite com um cara que não parava de falar em como ele era bom em tudo, em como tudo o que ele fazia era fantástico, em como ele era bom de cama (chatoooooo). Mas a noite acaba, e nunca mais é preciso encontrar essa criatura!
E o que tem de errado em viver emoções? Em conhecer pessoas diferentes? Em explorar o desconhecido? Isso é o que motiva as pessoas que não querem ter um compromisso!
Outro dia conversando com amigos eles me falaram de um site chamado par perfeito, e sugeriram que eu entrasse nesse site. Não pensei duas vezes antes de responder que eu não queria par perfeito nenhum! Mas que os pares errados me atraiam muito!
E não é porque não quero emocionalmente ter um compromisso, que isso signifique que nada na minha vida tem comprometimentos! Tenho muitos compromissos sérios! Com meu emprego, com meus amigos, minha família... neles eu me aprofundo e mergulho de cabeça.
Mas um par??? Vai por mim... os pares errados são muito mais divertidos!

Signos atravessando a rua!

Por que o Ariano atravessou a rua?
Certamente para bater boca com alguém que estava do outro lado.

Por que o Taurino atravessou a rua?
Porque encasquetou com a idéia.

Por que o Geminiano atravessou a rua?
Se nem ele sabe, como é que eu vou saber?

Por que o Canceriano atravessou a rua?
Porque estava se sentindo só e abandonado deste lado de cá.

Por que o Leonino atravessou a rua?
Para chamar a atenção, sair nos jornais, revistas, etc.

Por que o Virginiano atravessou a rua?
Ele ainda não atravessou porque está medindo a largura da rua, a velocidade dos carros; se essa experiência for válida, qual seria a melhor hora de atravessar essa rua, etc.

Por que o Libriano atravessou a rua?
Ele nem precisou atravessar. Alguém acabou oferecendo carona para ele.

Por que o Escorpiano atravessou a rua?
Porque era proibido.

Por que o Sagitariano atravessou a rua?
Porque a idéia pareceu manera e deu vontade.

Por que o Capricorniano atravessou a rua?
Porque foi pechinchar nas lojas do outro lado.

Por que o Aquariano atravessou a rua?
Porque isso faz parte de uma experiência que trará incontáveis avanços tecnológicos no futuro.

Por que o Pisciano atravessou a rua?
Rua?...Que rua? Ih... é ?