domingo, 20 de dezembro de 2009

A história de um casamento!

A história que escrevo hoje, é a história de um casamento... mas não é um casamento qualquer... É a história do melhor casamento em 30 anos (os meus 30 anos é claro). É a história do casamento de um primo meu, que teve a ideia absurda de convidar eu e Gustavo para sermos seus padrinhos. É claro, que essa historia vai virar uma comédia!!!

Assim que chegamos na Igreja onde seria realizada a cerimônia, encontramos um amigo desse nosso primo, que eu já tinha conhecido antes. Uma curiosidade do dia em que conheci esse amigo (chamado Léo) foi que no bar onde estávamos ele viu uma mulher que ele já conhecia, mas não via há anos. Ele muito na dele falou: "Hoje eu consigo o email dela!" E em uma determinada hora, ele levantou do nada, foi atrás dessa mulher e realmente voltou não só com o email, como com o telefone dela!

Mas então... encontramos o Léo na porta da igreja e ficamos conversando enquanto rolava aquela coisa de esperar a noiva chegar. Quando estávamos lá dentro da igreja arrumadinhos nos lugares e tal, eu e o Gustavo ouvimos uma musica tipo coro de igreja ou coisa parecida. Um só precisou olhar pra cara do outro pra se entender: “Vamos zoar”... e começamos os dois a fazer tipo uma dancinha com aquela música de fundo. Vários outros padrinhos começaram a nos olhar com cara feia. O Léo ficou tirando foto da gente e rindo junto com uma meia dúzia. O noivo, teve que se segurar pra não começar a dar gargalhadas...

Quando a cerimônia na igreja terminou, fomos para um salão de festas. E ai entra outro personagem nessa história... minha ex-sogra. Na verdade dizem que não existe essa coisa de ex-sogra. Que uma vez sogra, sempre sogra, e que ao contrário de maridos e namorados que realmente viram ex, sogras são eternas! Mas como ia ficar muito confuso eu chamar ela de sogra nessa história, e para não usar nenhum apelido carinhoso que é o de praxe com as sogras (megera, bruxa etc...) vou me referir a ela como sempre a tratei... tia! Realmente, adoro ela e o carinho é recíproco. Tanto, que no carro, indo para a festa ela virou pra mim e falou: "Raquel, bem acho que aquele cara ta de olho em você! Assim que a gente chegar no salão, vou chegar pra ele e perguntar se as intenções dele são sérias." E eu respondi: "Isso ai Tia... vê qual é a dele, e se ele quiser coisa séria comigo, me avisa pra eu sair fora!" Ela ficou rindo, mas no fundo ela tinha razão! Não deu 20 minutos que estávamos na festa e acabou rolando de eu ficar com o Léo.

Assim que me afastei dele, virei pra ela e falei: "Tia... você tinha razão e eu já dei conta do problema!" A Carol (namorada do Gustavo) falou: "Nossa Quel, que rápida você!" E eu respondi: "Praticidade é tudo!"

Mas eu realmente não estava muito no clima de passar a noite agarrada com alguém. Eu queria dançar, ficar com meus amigos, encher a cara... enfim... Só dava uns beijos no Léo quando a gente se esbarrava, enquanto eu estava andando de um lado pro outro!

É claro, que em uma festa como aquela, com um bar só de drinks, liberados, chega uma hora em a pessoa meio que perde a noção! Eu já nem via ninguém na minha frente... era do bar pra pista de dança, da pista de dança pro bar. A única hora que me desviei desse trajeto (em algum momento eu tinha que ir ao banheiro) tomei um tombo que deixou os meus dois joelhos roxos. Mas não foi culpa da bebida... a culpa foi da minha saia que resolveu ficar maior do nada! Vê se pode uma coisa dessas! A sorte é que foi dentro do banheiro que ela resolveu crescer!

Eu esbarrava com o Léo pela festa e dizia : "Cara, eu to louca!" E ele respondia: "Po... eu tb!" E saia eu correndo pra pista de dança!

Em uma hora que fui pegar alguma coisa pra beber (não alcoólico depois do tombo) na mesa, tava lá minha ex-sogra com a cara toda fechada. Eu sentei do lado dela e perguntei o que tava pegando. Ela não quis falar, mas alguém respondeu por ela: "Po Quel, ela viu o Léo ficando com outra garota!" Eu perguntei: "É isso?" E comecei a rir. É claro que eu também já tinha visto ele beijando outra, mas realmente não me incomodei com aquilo. Deixa o cara ser feliz! Mas ela continuava emburrada, falando que ele era um galinha. Eu levantei da mesa, parei de frente pra ela e falei: "Tia... ta vendo essa festa? Ta vendo esse monte de homem na festa? Então... escolhe um ! Qualquer um! Que eu vou lá e vou pegar o cara pra você!" Ela arregalou os olhos. E eu continuei: "Sério tia...pra você ! Pro seu orgulho ferido! Pode escolher qualquer um! Mas po... se for um cara solteiro vai ser mais fácil! Mas escolhe ai!" Ela não agüentou e começou a rir! Eu sentei e falei pra ela: "Tia na noite tem alguns tipos de pessoa que você sempre vai ver! Tem aquelas que gostam de quantidade... quanto mais gente pegar mais feliz fica! Tem as que gostam de qualidade... passam a noite toda escolhendo uma pessoa... as vezes dão sorte, as vezes não! E tem aquelas (que é o meu caso) que não estão nem ai pra essa porra toda! Querem só se divertir, e se rolar ficar com alguém rolou, mas se não também não tem problema."

Ela riu e falou: "É ... essas pessoas que gostam de quantidade devem ser péssimas de cama... então tem que se garantir de outro jeito." Ai quem começou a rir fui eu!

Depois disso a noite foi só risadas! Realmente não faço idéia da hora que fomos embora, mas lamentei muito a noite ter acabado. Principalmente porque conheci uma nova paixão na minha vida nesse dia! É claro que não foi o Léo. O nome da minha nova paixão é marguerita (tequila, limão e sal). Mas é apenas uma paixão platônica... não tem como a gente ser feliz juntos... não ia dar certo! Temos as personalidades diferentes demais! rsrsrsrs

terça-feira, 8 de dezembro de 2009