sábado, 28 de novembro de 2009

Idéias Brilhantes!


Gostar de viver um dia de cada vez é um problema sério! Final de período na faculdade chegando, e eu com 8 provas pra fazer no período de uma semana. Precisava estudar muito. Ainda não tinha aberto nem um livro de nenhuma das oito matérias. Toda segunda feira eu acordava decidida: Hoje eu estudo! Abria o livro e depois do segundo parágrafo, eu olhava pra fora da minha casa e tava aquele dia lindo que só tem no Rio! Eu fechava o livro na hora. Estudar porra nenhuma, vou pra praia!

E quase todo dia isso acontecia! Só mudava o cenário de pra onde eu ia quando via o dia lindo lá fora. Jardim Botânico, caminhada na lagoa! E quase todas as noites eu saia com amigos! Acordava tarde e nada de estudar. E as provas chegando e eu ficando mais apavorada! Ai é que não rolava estudar mesmo!

Então acordei um dia com uma idéia: Vou para a casa da minha mãe! Minha mãe mora em outra cidade, quase outro mundo. Lá ate tem dias bonitos, mas não tem a Lagoa pra caminhar, nem praia pra curtir, nem jardim Botânico pra ficar batendo papo com a galera. Até tenho muitos amigos na cidade da minha mãe, mas o povo de lá é bem menos rueiro que os cariocas. E eu, com minhas ótimas idéias, pensei o seguinte: Eu fico trancada na casa da minha mãe durante a semana estudando, vejo os amigos no final de semana, e ai faço as provas tranqüila!

Mas eu, bicho estranho que sou, esqueci de um personagem fundamental nessa história... Minha mãe! Digo que sou bicho estranho, porque eu não gosto muito de conversar! É, pois é, uma mulher que não gosta de falar! Adoro o silencio! Até gosto de ouvir histórias, mas nunca de manhã, e só quando dá vontade! Observo muito as coisas que acontecem ao meu redor, mas só falo quando acho que o que eu tenho para dizer é pertinente ou relevante! Acho incrível como as pessoas gostam de desperdiçar palavras, falando de coisas inúteis, ou da vida dos outros! Outro dia perguntei a um amigo (homem ta!) se ele já tinha conseguido contar quantas palavras ele consegue falar por minuto! Gente, o Zé fala sem parar! E acho que ele ainda ficou chateado com a minha pergunta.

E o detalhe da minha mãe é o seguinte. Moramos longe uma da outra e nos vemos no máximo uma vez por mês. E ela é mãe! Ela quer saber o que eu fiz no meu cabelo. Quantos quilos eu emagreci. Se eu estou comendo direito. Como vai o meu estágio. Se já arrumei emprego. Quantas entrevistas eu já fiz. Se já tive retorno de alguma. Como vão meus amigos do Rio. Se eu estou saindo com alguém. Se conheci algum cara legal. Se eu estou fazendo sexo com camisinha. Se eu uso protetor solar... enfim!!!! E mais outras milhares de coisas que só mãe mesmo pode perguntar! Quando minha mãe começa com as perguntas meu padrasto fica balançando a cabeça, como quem diz: Coitada da menina!

E eu, bicho estranho que sou, respondo a maioria delas com sim ou não para desgosto da minha pobre mãe! Pior é quando eu não quero responder a alguma pergunta e falo apenas: Ah mãe, não sei! Juro, tem hora que dá pena da minha mãe! Eu não sei realmente se gostaria de ter uma filha como eu.

Mas aí tive outra das minhas idéias geniais. Já que de dia minha mãe quer ficar conversando, eu durmo durante o dia e estudo de madrugada! Não ia ser nada difícil pra mim. Troco o dia pela noite fácil, e não tem nada disso de barulho ou luminosidade me atrapalhar a dormir! O mundo pode cair quando eu estiver dormindo que eu nem me ligo, e ainda acho que era sonho!

Mas meus amigos tinham planos diferentes dos meus. Todos os dias em que estive na casa da minha mãe eu acabei saindo com algum amigo! E chegando praticamente de manhã, não dava pra estudar! Ainda mais depois de beber!

E nisso passei quase uma semana longe de casa e sem conseguir estudar pra nada! Descobri que não vai mesmo ter jeito. O negócio vai ser perder o dia lindo de hoje, pra ganhar a nota boa amanhã! E chega das minhas idéias brilhantes. De brilhantes elas não tem absolutamente nada... brilhante mesmo, só o dia lindo que está fazendo lá fora!

Descobri bebada!


Cheguei em casa um dia muito doida!
Encontrei com meu irmão durante o dia, coisa que eu não fazia há tempos! Passamos o dia batendo papo e tomando cerveja. Nos despedimos e quando eu estava no ponto de onibus, descobri que estava completamente alcoolizada! Acho que perdi uns 3 ônibus ate que consegui pegar um. Fui o trajeto inteiro (até a casa da minha mãe) rindo de tudo, e encucada com umas mulheres que estavam sentadas atrás e rindo. Achava que elas estavam rindo de mim!
Perdi o ponto em que era para descer, mas só descobri isso dois pontos depois. Voltei andando! Cheguei na casa da minha mãe regularmente bem. Pelo menos ela não reparou nada!
Lembrei da mãe de uma amiga. Essa amiga me contou que um dia a mãe dela estava viajando, ficou bebada e resolveu mandar um email para os parentes. Mas é claro que ela não entendeu nada do que a mãe tinha escrito. Ai eu resolvi ver se eu conseguiria entender o que eu teria escrito no dia seguinte. E foi esse desastre o que saiu!!!!
Dêem boas gargalhadas!

Descobri que eu sou muito mais lefgal bembada do que sobria

Descobri que de alguma fotma a cerveja inibe mneu sistema autônomo porque eu tenhp q eu me lmebrar de respirear!

Descobri qeu bêbada eu tenho vontade vde rir de tudo, ate da mnha cara feioa

Descobrion que bêbada eu perci o o ponto de ônibus

E que bebabda eu tenho vontade ede escrever

Mas que nada que eu escrevo fazx sentido

Que bêbada eu falço eo que normalmente eu nao faria. Porque a muinha vergaonha na cara normanlmente não deixaria

Mas bêbada EU DOU O FAODA-SE E FAÇO MESMO

CVOMO MANDAR TORPEDO PRA UM CARA QUE NEM LE,BRA QUE EU EXISTO E QUE EU NEM LEMBRO QUYE ELE EXISTE MAS LEMBREI AGORA

MAS FPODA-SE, EU LEMBREI QUE ELE EXISTE E EISSO É O BASTANTE PRA MIMN

E NÃO TO NEM AI PRA QUE ELE VAI PENXSAR

QUERO MAIS É QUE SE FODA A PORRA TODA!

DESCOBRI QUE BEBER me da f0me

E nenehnhuma neura de comer

Descobri que ate as coidsas feias ficam bonitas quando estou bêbada e isso incklui a categoria homens

Descobri que fico paranóica agchando que todo mundo sabe que eu estou babedada quando eu estou bêbada

Descobri que meus amigos tem razão... que eu devo insistir quantas vezes der vontade... uma hora o cara vai ter que responder aos meus recados ou torpedos

Comno aconteceu agora com o cara que eu mandei torpedo

Ele me ligou!b rsrsrsrs

Descobri que comer doida não é legal! A comidagira, o estoinago gira, a cabeça gira... alguém para essa porra!

Pow... que chato... já to voltando ao normal! L


PRA QUE SERVE UMA RELAÇÃO?


PRA QUE SERVE UMA RELAÇÃO?

(Drauzio Varela)

Definição mais simples e exata sobre o sentido de mantermos uma relação?

"Uma relação tem que servir para tornar a vida dos dois mais fácil"

Vou dar continuidade a esta afirmação porque o assunto é bom, e merece ser desenvolvido.

Algumas pessoas mantém relações para se sentirem integradas na sociedade, para provarem a sí mesmas que são capazes de ser amadas, para evitar a solidão, por dinheiro ou por preguiça. Todos fadados à frustração. Uma armadilha.

Uma relação tem que servir para você se sentir 100% à vontade com outra pessoa, à vontade para concordar com ela e discordar dela, para ter sexo sem não-me-toques ou para cair no sono logo após o jantar, pregado.

Uma relação tem que servir para você ter com quem ir ao cinema de mãos dadas, para ter alguém que instale o som novo, enquanto você prepara uma omelete, para ter alguém com quem viajar para um país distante, para ter alguém com quem ficar em silêncio, sem que nenhum dos dois se incomode com isso.

Uma relação tem que servir para, às vezes, estimular você a se produzir, e, quase sempre, estimular você a ser do jeito que é, de cara lavada uma pessoa bonita a seu modo.

Uma relação tem que servir para um e outro se sentirem amparados nas suas inquietações, para ensinar a confiar, a respeitar as diferenças que há entre as pessoas, e

deve servir para fazer os dois se divertirem demais, mesmo em casa, principalmente em casa.

Uma relação tem que servir para cobrir as despesas um do outro num momento de aperto, e cobrir as dores um do outro num momento de melancolia, e cobrirem o corpo um do outro, quando o cobertor cair.

Uma relação tem que servir para um acompanhar o outro no médico, para um perdoar as fraquezas do outro, para um abrir a garrafa de vinho e para o outro abrir o jogo, e

para os dois abrirem-se para o mundo, cientes de que o mundo não se resume

aos dois.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Seu cérebro é gay?

Seu cérebro pode ter uma organização neurológica que resulta em você um estilo mais femino ou masculino de pensar e se comportar, independente do seu sexo biológico.

Clique no link e faça o teste!

www.sedentario.org/videos/seu-cerebro-e-gay-14325

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Hoje e amanhã

Hoje ele disse que me adora

Amanha ele vai embora e vai esquecer o que falou.

Vai esquecer o beijo dado, os olhares trocados,

Vai esquecer o meu sabor.


Hoje ele disse que eu sou sua amiga.

Amanha ele vai me pedir para que siga a minha vida sem lembrar.

Lembrar dos abraços apertados, dos sussurros apaixonados,

Lembrar das noites a conversar.


Hoje ele simplesmente me ignora.

Amanha ele vai dizer que é hora da gente de novo se ver

Rever os beijos perdidos, o desejo adormecido,

Rever o quase amanhecer.


E então eu vou dizer que o adoro.

Mas que para mim ele é só um amigo e vai ser sempre assim!

Que eu sinto saudade da gente, e isso eu não ignoro,

Mas por mais paixão que eu tenha por ele, eu sou muito mais apaixonada por mim!

R.V.G.M.T.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Não era pra levar á sério!

Não era pra ele levar à sério! Era dia primeiro de abril e eu e o Júlio estávamos no carro, indo fazer uma visita para meus pais. Já era final da tarde e eu ainda não tinha pregado nenhuma peça nele de dia da mentira. Ai, tive uma idéia de uma mentira, e falei pra ele : “Quero me casar!”
Ele olhou pra mim com uma cara de muito surpreso e não falou nenhuma palavra. Ficou só me olhando! E eu continuei a mentira: “É não sei se você lembra, mas há dez anos atrás quando começamos a namorar eu te falei que ia te dar um prazo pra você casar comigo. E te dei um prazo bem curtinho. Dez anos. Pois é! A gente faz dez anos juntos esse ano... então, ou você se casa comigo, ou eu vou me casar com outra pessoa, mas esse ano eu caso!
Fiquei quieta me lembrando da cara dele dez anos atrás quando eu falei isso pra ele! Ele me pediu em namoro, eu disse que sim. E logo falei pra ele que eu era moça seria, que não era de ficar namorando, e que ia dar um prazo pra ele me pedir em casamento. Quase deu pra ler o pensamento dele achando que tinha feito merda, que eu devia ser uma maluca ou coisa assim!Mas antes dele ficar muito assustado eu falei: “Você só tem dez anos pra se casar comigo!” E a cara de alívio dele foi o máximo!Eu comecei a rir, e ele quase me bateu quando entendeu que eu estava brincando com aquela coisa de casamento.
E nesse dia primeiro de abril foi a mesma coisa. Só que eu ainda estava esperando ele falar qualquer coisa para eu dizer a famosa frase: PRIMEIRO DE ABRIL! Mas ele não falou nada.
Já morávamos juntos há algum tempo, e eu realmente nunca liguei para essa coisa de casamento. Sempre achei esse negocio de assinar papel uma besteira! Nunca sonhei em entrar em igreja vestida de branco nem nada. Na verdade, imaginar essa cena me dava meio que arrepios. Eu vestida igual uma sei lá o que e todo mundo olhando pra mim! Credo! E o Julio continuou quieto!
Quando chegamos na casa da minha mãe, imaginei que ele devia estar fingindo que não ouviu pra não ter que conversar sobre o assunto. Droga! Estragou a brincadeira, pensei!
Entramos na casa da minha mãe e sentamos na sala pra bater papo como sempre fazíamos. Depois que todo mundo sentou, o Julio levantou e muito sério e olhando pra minha mãe ele falou: “Eu e a Raquel resolvemos nos casar e vai ser ainda este ano!”
Caramba! Meu mundo rodou umas três vezes! Tentei falar várias vezes, mas a voz simplesmente não saia. Minha mãe começou a chorar de felicidade (ela sempre sonhou com essas paradas de ver a filha de noiva e tal, e já tinha ate desistido), o Julio rindo feito criança e eu querendo gritar: NÃO!!!! HOJE É PRIMEIRO DE ABRIL PORRA!!!
Meu padrasto pegou vinho pra gente brindar, todo mundo feliz e eu só pensava: Me fudi! Não consegui desmentir o Julio. Não consegui explicar pra eles! Não consegui falar mais nada vendo todas aquelas pessoas que eu amava tanto super empolgadas com a possibilidade do casamento. E eles passaram o resto da noite comemorando e a minha mãe e o Julio fazendo os planos de como seria e onde seria.
Quando estávamos no carro, voltando pra casa, eu falei meio que rindo pro Julio: “Você sabia que hoje é primeiro de abril?” E ele me respondeu: “Eu não somente sei isso como eu sabia que se falasse com você no carro qualquer coisa da sua proposta de casamento você ia desmentir dizendo que era dia da mentira. Então eu fiquei quieto e esperei pra falar com todo mundo, assim você não ia ter como desmentir. E agora não vai ter jeito... você vai casar comigo!” E começou a rir!
Eu fiquei chocada! Filho da puta! Eu me achando esperta e crente que tava aprontando com ele e ele armando pra mim o tempo todo! Safado! Mas... como é que eu podia ficar brava com ele? Sério! Como é que você fica brava com um cara que arma pra se casar com você! Eu comecei a rir também e meio sem graça, tudo o que eu consegui dizer pra ele foi: “Poxa, não era pra você levar à serio!” E ai foi que ele riu mais ainda, enquanto íamos para casa.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Essa é pra minha mãe!

Disponível para o mercado de trabalho!

Era pra ser só mais uma entrevista. As pessoas que como eu, hoje em dia, estão “disponíveis para o mercado de trabalho” (um termo mais bonitinho para desempregadas) já estão cansadas de saber como é essa coisa de rotina de entrevista. Alguém de alguma empresa de RH te liga, faz várias perguntas que não seriam necessárias ser feitas porque já está tudo no seu currículo, e eu acho ainda mais inútil porque a pessoa não está nem olhando na sua cara pra saber se você está mentindo! Ai essa pessoa vai te explicar pra qual vaga ela está falando com você. Pessoas disponíveis para o mercado de trabalho como eu mandam diversos currículos pela internet todos os dias. E ai, quando algum RH te liga, você tem que falar meio que genericamente de tudo, porque ele só te diz pra qual vaga você está sendo contatado no final da conversa pelo telefone. Mas essa é só a primeira fase! Na maioria das vezes tem uma segunda e terceira. Dependendo da empresa, tem até uma quarta.
Teve uma empresa que ligou para mim, fez aquelas perguntas desnecessárias de sempre e depois me avisou que outra pessoa iria me ligar no dia seguinte para fazer o teste de conversação em inglês. Achei aquilo super inusitado. E no dia seguinte, toca o telefone e um cara começa falando “GOOD MORNING”. Gente, me deu uma vontade desgraçada de rir! Eu engasguei e demorei um tempão pra conseguir conversar naturalmente com o cara!
Mas então... Era pra ser só mais uma entrevista e virou um show de desastres.
Sai de casa em um horário bom para chegar ao centro do Rio. Sabia que teria que andar um pouco até chegar à Avenida Rio Branco, então sai um pouco mais cedo. Logo de cara, na saída do meu bairro peguei um engarrafamento monstro! “Calma”, pensei. “Eu sai cedo, vai dar tempo”. Fui olhando o relógio dos outros passageiros do ônibus, quase minuto a minuto pra me convencer que ia mesmo dar tempo. Tinha que estar na empresa de RH às 9 da manhã. O ônibus chegou no centro eram 5 pras 9. “Se eu correr um pouco dá tempo”, pensei novamente. E sai correndo pela Avenida Rio Branco, de salto alto.
Mas gente, achar é a pior coisa do mundo. Sério! Se você não sabe com certeza, não fica achando, que você só vai se dar mal. Eu ACHEI que a numeração dessa avenida diminuía no sentido do fluxo dos carros. E fui correndo sem nem olhar pros números direito. Quando dei uma parada pra tomar um fôlego, vi que tinha achado e me dado mal. Tava correndo pro lado errado. O local onde desci do ônibus era muito mais perto do local que eu precisava ir do que eu imaginava, e eu sai correndo pro outro lado! Tive que correr tudo de volta, tropecei, torci o pé e é lógico, acabei chegando atrasada!
Na entrada do prédio onde era a empresa tinha aquelas máquinas que você precisa dar sua identidade para eles gravarem e tal. A última vez que tinha pegado minha identidade foi para visitar o avô de uma amiga no hospital. Nesse hospital eles deram aqueles crachás de colar na roupa, mas que nunca ficam colados, ficam sempre caindo. Na saída do hospital, para não jogar aquela parada no chão e como estava com a identidade nas mãos, colei a porcaria do crachá na capa de plástico da identidade. E tava eu na tal recepção do prédio e vi que o crachá ainda estava colado na identidade. Quando tentei tirar aquele troço que não colava na roupa, ele estava tão grudado que rasgou todo, e não dava nem pra ver meu nome. A garota da recepção me olhou com uma cara tipo: “idiota”, gravou só a foto da identidade na máquina e me mandou subir.
Fiquei magoadinha com essa cara que a menina fez para mim. Poxa, como é que eu ia saber que aquela cola do crachá só era boa em plástico? Eu não tive culpa! E agora além de atrasada e com o pé torcido, eu estava magoada!
A segunda fase de entrevistas é basicamente igual à primeira. Eles te fazem de novo as perguntas para o qual eles já tem as respostas, pois esta tudo escrito no seu currículo, mas dessa vez eles olham na sua cara pra saber se você esta mentindo ou não. A diferença são as perguntas inusitadas que as empresas põem no meio da entrevista. Eu já tive que responder algumas como: - Qual sua maior qualidade? (Essa é sempre a mais fácil de responder, afinal eu tenho tantas...) – Qual seu pior defeito? (Qual defeito meu eu devo citar que não vai me atrapalhar a conseguir a vaga? Que eu sou muito quieta? Que eu detesto acordar cedo? Poxa, qualquer defeito pode atrapalhar!) – Se você fosse uma propaganda, qual seria e por quê? (Putz, propaganda eu? Dá pra pular essa pergunta?) – Porque você se interessou pela vaga? (Achei que a resposta era óbvia! Pelo visto não é. Todas perguntam isso!) – Porque você quer trabalhar com a nossa empresa? (Gente, eu só quero trabalhar!) - Porque seria interessante para a nossa empresa contratar você? ( Porque eu sou legal! Sou gente boa!) – O que você mudaria na sua vida? (E o que diabo a minha vida pessoal tem a ver com isso?) e por ai continuam as perguntas.
Outras empresas te enchem de testes psicológicos para você responder! Marque sim ou não. Marque as respostas que você realmente é e não as que gostaria de ser. Marque as opções que você acha que os outros esperam que você seja. Caramba... É muito detalhe que eu não faço idéia de pra que vai servir. Me lembram aqueles cadernos de questionário dos amigos que a gente respondia quando era criança!
E no final de todas as entrevistas é sempre a mesma coisa: Obrigada pela participação! Quando tivermos tomado alguma decisão entraremos em contato! E aí você começa a esperar! Ás vezes indefinidamente!
E agora estou em casa! Cansada, com o pé torcido, magoada e esperando!

R.V.G.M.T.

domingo, 15 de novembro de 2009

Não ouçam a música do elefante! / Do not hear the Elephant song !

Vocês alguma vez já precisaram se perguntar, quantas vezes é normal ouvir a mesma musica antes de começas a achar que tem alguma serio problema mental? Eu precisei seriamente me perguntar isso esse final de semana.

Tudo começou quando fomos em uma viagem para Volta Redonda, eu Carol e Gu. O Gu pediu pra Carol por a musica do cara que tinha nome de sanduíche. Eu ri e fiquei na minha. Mas ai a musica começou. Eu realmente não sei explicar qual foi o efeito que aquela musica teve sobre mim, mas fiquei meio que extasiada ouvindo. Perguntei que musica era aquela e a Carol me falou que era de um cara chamado Beirut e que o nome da música era "Elephant Gun".

Chegamos em Volta Redonda, e depois que saímos do carro, parecia que tinha um alto falante na minha cabeça que ficou repetindo durante todo o dia aquela musica . Eu cantarolava, e murmurava, e assobiava a musica. Assim que entramos de novo no carro para ir a outro lugar eu pedi pra Carol por a musica do elefante.

E assim foi durante todo o final de semana. Se a gente ia de carro ate a farmácia, ou a padaria, ou pra casa de alguma tia, ou pra casa da minha mãe... enfim, toda hora que a gente entrava no carro eu pedia: - Carol, põe a música do elefante!
Assim que tive acesso ao primeiro computador com internet, fui pesquisar a letra da música e ver o vídeo da música! Enfim... overdose de Elephant Gun!
Quis saber porque o nome da música era aquele, e descobri que na verdade Elephant Gun é o apelido de uma arma de caça (577 t-rex riflle shot a.k.a elephant gun). Ai li de novo a letra da música pra tentar entender melhor o significado desta e o que ela tinha a ver com elefantes, e na letra não descobri nenhuma outra menção a elefantes a não ser o nome da arma. Então a música falava claramente sobre uma caçada, mas não especificamente uma caçada a elefantes! Ai fui ver o vídeo da música e me confundi mais ainda. Fiquei sem entender se "a tal caçada" era a mulheres, ou mulheres representando elefantes ou elefantes disfarçados de mulheres! Mais confusa que nunca escrevi recados para o Gu e a Carol (que aquela hora estavam no décimo sono e eu acordada às 3 da manhã tentando entender a letra de uma música), explicando minhas descobertas sobre o assunto e perguntando a opinião deles. Isso tudo é claro, ouvindo à música!

Quando o final de semana terminou e entramos no carro para vir embora para o Rio, eu pedi pra Carol por de novo a música do elefante!
Ela e o Gus me olharam com caras bem preocupadas e ela falou: Po Quel ! Chega né! Acho que você já ouviu bastante essa música!

Fiquei com uma vergonha gigantesca e me perguntei se eu não estaria obcecada pela música, mas confesso que fiquei mais triste por não ouvir a música do que com vergonha por eles me acharem maluca!

Quando cheguei em casa , liguei o computador e continuei com as minhas teorias de conspiração a respeito dos elefantes. E vocês ganham um doce se adivinharem exatamente o que eu estou ouvindo neste momento!

Já perdi a conta das vezes que ouvi a música dos elefantes nestes dias. Mas ao invés de pensar que tenho algum distúrbio psicológico sério, prefiro pensar que na música tem alguma mensagem subliminar escondida. Tipo aquela do “Compre Batom” que tinha na televisão. Você não conseguia sair de casa e não comprar batom! Então, essa música deve ter algo escondido do tipo: “Me escute de novo” e de novo e de novo...

Então pessoal, é sério, não escutem a música dos elefantes! E se vocês não agüentarem a curiosidade (mórbida) e forem escutar, depois não me culpem! E se vocês escutarem e não tiverem a menor vontade de escutar de novo, por favor, não me avisem que eu realmente tenho um sério problema mental!

🙉🙉🙉🙉🙉

Do you guys ever needed to ask yourself, how often it's normal to hear the same music before you start thinking you have some serious mental problem? I had to seriously ask myself that this weekend!

It all started when we went on a trip to Volta Redonda, me, Carol and Gu. Gu asked Carol for the song of the guy who had a sandwich name. I laughed and stayed quiet. But then the music started. I really can't explain what effect that song had on me, but I got kind of ecstatic listening to it. I asked what song was that and Carol told me it was from a guy named Beirut and that the name of the music was "Elephant Gun".


We arrived at Volta Redonda, and after we got out of the car, it looked like there was a loud speaker in my head who kept repeating that song all day. I humed it, and sang it, and whistled the music. As soon as we got back in the car to go someplace else, I asked Carol for the Elephant song.


And so it was all weekend. If we would drive to the pharmacy, or the bakery, or to some aunt's house, or to my mother's... Anyway, every time we entered the car I asked: -Carol, put the elephant's music on!
Once I had access to the first computer with Internet, I went to search the lyrics of the song and watch the music video. It was an overdose of the "Elephant Gun"!

I wondered why the name of the song was that, and found that in fact Elephant Gun is the nickname of a hunting weapon (577 T-Rex Riflle shot A.K. a elephant gun). I read the lyrics again to try to better understand the meaning of this and what it had to do with elephants. And in the letter I found no other mention of elephants except the name of the weapon. So the music spoke clearly about a hunt, but not specifically an elephant hunt! Then I went to see the music video and I got confused even more. I did not understand whether  "Such a hunt" is women, or women representing elephants or elephants disguised as women! More confused than never I wrote messages for Gu and Carol(that by that time they must be sleeping because it was 3 a.m. and I was awake trying to understand the lyrics of a song), explaining my findings on the subject and asking their opinion. All of this, of course, listening to the music!
When the weekend ended and we got in the car to get back to Rio,I asked Carol again for the Elephant song!
She and Gus looked at me with some pretty worried faces and she said, "C´mom Quel! That's enough, right? I think you've heard enough of this song!"
I felt a gigantic shame and wondered if I wouldn't be obsessed with music, but I confess I was sadder to not hear the music than I was worried that they would think I was crazy!
When I got home, I turned on the computer and continued with my conspiracy theories about the elephants. And you win a candy if you guess exactly what I'm listening to right now!


I've lost the count of how many times I've heard the elephant song these days. But instead of thinking that I have some serious psychological disturbance, I prefer to think that in this music there is some subliminary message hidden. Like the one from the "buy Batom" (a brazilian chocolate)we had on TV. You couldn't get out of home and not to buy the chocolate! So this song must have something hidden like, "Listen to Me again" and again and again...


So guys, seriously, don't listen to the elephant music! And if you can´t handle your Curiosity (morbid) and listen to it, then don't blame me!

And if you listen and don't have the slightest desire to listen to it again, please don't let me know that I really have a serious mental problem!

sábado, 14 de novembro de 2009

É tudo culpa dos Hormônios!

Andei pensando sobre essa coisa do amor. Todos os dias conheço novas pessoas que vivem procurando o futuro(a) ex namorado(a). É bem curiosa essa necessidade de ter alguém, de estar apaixonado. Chega a ser irracional, uma vez que homem e mulher são duas espécies completamente diferentes! Não é pra durar! Não tem como dar certo! Mas o pior é que dá certo! E tudo graças aos nossos hormônios! Cada hormônio tem um papel diferente e importante nessa coisa da identificação do outro e posterior ritual de acasalamento.
Vi essa semana um documentário que fala sobre o amor e o que atrai um homem e uma mulher. Achei muito interessante e até dei boas risadas. Uma das coisas que esse documentário diz é que mulheres conseguem identificar bons parceiros sexuais e reprodutvos pelo cheiro. Fiquei surpresa ao me descobrir muito mais instintiva do que racional, porque eu realmente fico louca com cheiro de homem. Pelo cheiro (acreditem ou não!) a mulher identifica o parceiro que tem o sistema imunológico mais diferente do dela, o que beneficiaria sua futura cria.
Mas e essa coisa do amor? Tudo hormonal! Quando você está atraído por uma pessoa o seu organismo produz vários hormônios que te fazem ter a sensação de bem estar com essa pessoa. Descobri essa semana, que quando se está amando várias áreas do cérebro são ativadas. Exatamente as mesmas áreas que são ativadas quando uma pessoa cheira cocaína. Essa foi a parte que me fez dar boas risadas! Sempre soube que o amor era uma droga, mas não imaginei que fosse mesmo tão parecido com uma! E dependendo do amor e da quantidade de droga consumida por uma pessoa, vai saber qual dos dois é pior? O documentário diz também que o amor deixa o homem bobo, mas dessa parte eu tive que discordar! Homem já é bobo desde que nasce, não é o amor que faz isso com ele!
Aqui vai uma dica para as meninas que querem embarcar nessa furada de amar e ainda não encontraram ninguém: Quando um homem conhece uma mulher em uma situação de medo ou insegurança, ele acaba achando essa mulher mais atraente do que se a conhecesse em uma situação normal. Então, meninas do Rio de Janeiro, fiquem espertas! Primeiro encontro só se for na favela do Jacarezinho ou no Morro dos Macacos. Se vocês sairem vivos desse primeiro encontro, o cara não vai te esquecer nem tão cedo! Pras meninas que não são do Rio, um encontro em uma montanha russa ou um salto de Bungee Jump devem criar o mesmo efeito!
De acordo com um personagem do filme "A verdade nua e crua" , tudo o que foi citado acima é besteira! Segundo ele, para um homem se apaixonar de verdade, a mulher tem apenas que oferecer a ele um " bom boquete". Bem típico de um homem dizer uma coisa dessas, mas se isso é uma verdade ou não eu realmente não sei! Então gostaria de saber dos meninos quantos já se apaixonaram assim, e das meninas quando foi que elas realmente precisaram recorrer a este artificio para fazer um homem se apaixonar.
Eu pessoalmente prefiro continuar conhecendo tudo isso na teoria. Essa prática de relacionamentos é complexa e chata demais pra mim!
Mas fala sério! Na hora que o amor acontece, quem é que vai lembrar que o culpado de tudo são os hormônios?

R.V.G.M.T.